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Viagens responsáveis em 2025: Os 12 principais destinos a descobrir

Viagens responsáveis em 2025: Os 12 principais destinos a descobrir

Naomi MacCan
por 
Naomi MacCan
6 minutos de leitura
Notícias
abril 23, 2025

Definir o padrão para viagens responsáveis

À medida que o mundo se aproxima de 2025, as viagens responsáveis surgem não apenas como uma escolha, mas como uma expetativa entre os viajantes e os destinos que dão prioridade ao cuidado genuíno com as comunidades locais e o ambiente. As actuais tendências de viagem dão prioridade à sustentabilidade, evidenciada por um número crescente de destinos que implementam políticas sólidas e promovem parcerias que beneficiam tanto o planeta como os seus habitantes. Desde as regiões empenhadas em reduzir as emissões de carbono até às que oferecem experiências ecológicas únicas, os viajantes podem esperar um cenário em que as viagens com impacto têm precedência sobre as experiências superficiais. Neste artigo, 12 destinos são destacados como pioneiros das viagens responsáveis para 2025, mostrando a intersecção entre o turismo e a gestão ambiental.

12 destinos líderes em viagens sustentáveis

1. Norte da Costa Rica

A região norte da Costa Rica, que engloba os Parques Nacionais dos Vulcões Rincon de la Vieja e Tenorio, continua a residir na vanguarda do ecoturismo. Os visitantes têm a oportunidade de caminhar até às deslumbrantes cascatas de água turquesa como o Rio Celeste, embarcar em safaris orientados para a comunidade para observar antas e tucanos e ficar em alojamentos ecológicos como o Origins Lodge, que utilizam energia hidroelétrica e práticas de agricultura biológica. A nação ostenta um feito notável, funcionando com 99% de energia renovável, ao mesmo tempo que pretende atingir emissões líquidas zero até 2050, tornando as visitas aqui uma experiência de menor impacto.

2. Açores, Portugal

Reconhecido pelo Conselho Global de Turismo Sustentável pelas suas estratégias de conservação rigorosas, o arquipélago dos Açores, em Portugal, apresenta um destino único para viagens responsáveis. Com atracções como fontes termais geotérmicas, grutas de lava e santuários de baleias, São Miguel, Terceira e Faial são maravilhas naturais sem as habituais multidões de turistas. Utilizando 40% de energia renovável, os Açores planeiam atingir a neutralidade carbónica até 2030 e dispõem de vários alojamentos com certificação ecológica, incluindo as inovadoras Lava Homes, que não produzem resíduos. Foram implementados estudos recentes para avaliar a capacidade turística, ajudando a gerir eficazmente o número de visitantes.

3. Ruanda

O Ruanda transformou o turismo numa força de mudança positiva, especialmente através de iniciativas como o passeio de gorila no Parque Nacional dos Vulcões, onde os fundos apoiam diretamente os esforços de conservação, beneficiando simultaneamente as comunidades locais. Com um limite de permissões para visitantes para minimizar a perturbação da vida selvagem, alojamentos como Bisate e Singita Kwitonda são construídos com rocha vulcânica, dependendo da energia solar e contratando pessoal local. O país proíbe há muito tempo o uso de sacos de plástico e impõe dias de limpeza nas comunidades, proporcionando oportunidades para os turistas se envolverem ativamente.

4. Noruega

A Noruega não é apenas um líder na utilização de veículos eléctricos, mas também na mudança do sector das viagens para a sustentabilidade. Até 2026, o país planeia proibir os cruzeiros movidos a combustíveis fósseis nos fiordes classificados pela UNESCO, tendo já adotado navios híbridos de empresas como a Hurtigruten e a Havila. Os impostos ecológicos e a restrição de alugueres de curta duração nas Ilhas Lofoten preservam a cultura local, enquanto os viajantes podem desfrutar de alojamentos energeticamente eficientes, parques protegidos e experiências gastronómicas sazonais que destacam os ingredientes locais. Oslo aspira a tornar-se a primeira capital do mundo sem emissões até 2030.

5. Singapura

O Plano Verde de Singapura para 2030 inclui objectivos ambiciosos como a reflorestação e a expansão das infra-estruturas de ciclismo. Em consonância com este plano, o sector do turismo desempenha um papel fundamental, com atracções como o Gardens by the Bay a utilizarem tecnologia de refrigeração alimentada a biomassa. A Reserva de Vida Selvagem de Mandai, recentemente desenvolvida, foi construída com materiais com certificação ecológica e pontes ecológicas que melhoram a mobilidade da vida selvagem. Os viajantes podem também envolver-se com o ambiente através de passeios de caiaque nos mangais de Pulau Ubin e de compras nas lojas da cidade, que estão a crescer e são zero desperdício.

6. Gronelândia Oriental

Reconhecida pela sua beleza intocada, a Gronelândia Oriental oferece uma experiência turística de baixo impacto, centrando-se em actividades de pequena escala, conduzidas pelas comunidades, como passeios de trenó puxado por huskies e caminhadas pelos fiordes de gelo. Organizações sem fins lucrativos, como a Visit Greenland, estão a promover práticas de viagem sustentáveis, fazendo desta região um espaço onde a educação sobre as alterações climáticas é parte integrante da experiência turística. A ênfase aqui é colocada na interação consciente com a terra e não no consumo em massa.

7. Fiji

O compromisso das Fiji com a resiliência contra as alterações climáticas é evidente nas suas extensas áreas marinhas protegidas e na gestão local dos parques nacionais. O país proibiu os produtos de plástico que contribuem para a degradação ambiental, a par de iniciativas inovadoras que promovem a plantação de corais em estâncias de luxo como o Six Senses. A recente introdução de um "Blue Bond" nacional financia a restauração de recifes e empreendimentos de ecoturismo, permitindo aos visitantes mergulhar na imaculada Reserva Marinha de Namena ou explorar o exuberante interior da Cascata de Nabalesere.

8. Dominica

Reconstruída tendo a sustentabilidade como prioridade máxima após o furacão Maria em 2017, a Domínica pretende ser a primeira nação do mundo resistente ao clima. O Trilho Nacional de Waitukubuli, o mais longo das Caraíbas, oferece diversas paisagens e experiências culturais. A energia renovável alimenta eco-resorts como Jungle Bay, todos empregando talentos locais. A ilha decretou protecções rigorosas para os parques marinhos e locais de mergulho, assegurando a preservação dos seus recursos naturais.

9. Butão

Com uma taxa de desenvolvimento sustentável de 100 USD por dia, o Butão canaliza fundos para os cuidados de saúde, a educação e os esforços de conservação. A nação é reconhecida mundialmente como o único país com emissões negativas de carbono, ostentando mais de 70% de cobertura florestal. Os viajantes têm agora acesso a locais fora dos circuitos habituais, como o Vale de Haa, onde estão a surgir casas de família comunitárias. O Butão impõe rigorosamente a certificação ecológica dos alojamentos e começou a promover a integração de veículos eléctricos, bem como iniciativas de trekking sem resíduos.

10. Botsuana

O modelo de turismo do Botsuana dá prioridade às práticas sustentáveis, privilegiando a qualidade em vez da quantidade. O Delta do Okavango, classificado pela UNESCO, alberga alojamentos em tendas alimentadas a energia solar, como Gomoti Plains. Aproximadamente 40% das terras do país são destinadas à conservação, com fundos comunitários que gerem paisagens de vida selvagem. Graças, em parte, ao turismo de safari que financia os esforços de combate à caça furtiva, as populações de elefantes estão a prosperar. Ao participarem em intercâmbios culturais controlados, os viajantes podem aprender técnicas de sobrevivência com os bosquímanos San.

11. Barbados

Líder na ação climática, Barbados estabelece objectivos ambiciosos para se tornar livre de combustíveis fósseis até 2030, prevendo que mais de metade da sua eletricidade provenha de iniciativas solares até 2025. Todos os novos empreendimentos turísticos devem estar em conformidade com as normas de certificação ecológica. Esforços localizados, como a recolha de água da chuva no ECO Lifestyle + Lodge e workshops que se concentram na restauração de dunas, funcionam em conjunto com o emergente movimento "slow food" da ilha, defendido por chefs que apresentam a cozinha local.

12. Kyoto, Japão

Num esforço para combater o turismo excessivo, Quioto estabeleceu protocolos de reserva para as atracções populares e limita o acesso dos autocarros de turismo aos bairros históricos. A cidade proibiu os alugueres de curta duração em zonas residenciais, encorajando um enfoque nas "viagens lentas". Os turistas são convidados a mergulhar totalmente na cultura local, desde a participação em workshops de chá em Uji até à degustação de tofu tradicional, apoiando os artesãos em dificuldades.

Reflexões finais sobre viagens responsáveis

Estes doze destinos exemplificam a forma como as viagens responsáveis se podem aliar a experiências significativas. Embora as opiniões e comentários vívidos forneçam informações valiosas, nada se compara às experiências em primeira mão. Explorar estes locais através de fornecedores verificados via GetExperience não só melhora o planeamento da viagem, como também promete preços competitivos sem comprometer a qualidade. Com uma vasta seleção de aventuras, oportunidades únicas e um firme compromisso com a transparência, GetExperience.com permite aos viajantes organizarem as suas viagens de forma a satisfazerem as suas preferências individuais. Reserve a sua viagem e comece a sua aventura hoje mesmo em GetExperience.com.